SEJAM BEM VINDOS!!!! :-)


Bem Vindo


1 de abr. de 2012

Evangelho do Domingo de Ramos

Marcos 11,1-10

Naquele tempo, quando se aproximaram de Jerusalém, na altura de Betfagé e de Betânia, junto ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos, dizendo: “Ide até o povoado que está em frente, e logo que ali entrardes, encontrareis amarrado um jumentinho que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui! Se alguém disser: ´Por que fazeis isso?`dizei: ´O Senhor precisa dele, mas logo o mandará de volta´”. Eles foram e encontraram um jumentinho amarrado junto de uma porta, do lado de fora, na rua, e o desamarraram. Alguns dos que estavam ali disseram: “O que estais fazendo, desamarrando esse jumentinho?” Os discípulos responderam como Jesus havia dito, e eles permitiram. Levaram então o jumentinho a Jesus, colocaram sobre ele seus mantos, e Jesus montou. Muitos estenderam seus mantos pelo caminho, outros espalharam ramos que haviam apanhado nos campos. Os que iam na frente e os que vinham atrás gritavam: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito seja o reino que vem, o reino de nosso pai Davi! Hosana no mais alto dos céus!”

Desenvolvimento do Evangelho
Jesus e seus discípulos estavam indo para a cidade mais importante da região, e onde estava concentrado o poder político na época, Jerusalém, que neste momento, representa dois aspectos opostos e importantes na vida de Jesus.
O primeiro Ele é apresentado como o Filho de Deus, porque ela é a cidade Santa de Deus e, a forma como Jesus adentra a cidade indica a vinda do Salvador de Israel profetizada por Zacarias 9,9: “Eis que teu rei vem…. montado num jumento, sobre um jumentinho bem novo”, fazendo desse fato uma ligação clara de que era Ele o Messias esperado.
O segundo é que ela é a cidade onde Jesus sofrerá sua Paixão e Morte. Marcos não faz da entrada em Jerusalém um momento de entusiasmo do povo. Existe o reconhecimento de que Jesus é o Senhor, mas ao mesmo tempo existe também a realidade do preço de ser discípulo Dele, de ter de negar a si mesmo e carregar a sua própria cruz e seguir os passos do Cristo.
Jesus sabia que a sua chegada naquela cidade causaria tumulto porque O consideravam uma ameaça ao poder político.
O Monte das Oliveiras é o local onde Jesus se recolhe para fazer a sua entrega ao Pai na hora de sua maior dor e agonia. E é ali que Ele ordena a dois de seus discípulos o que devem fazer. Ele, novamente dá ordem para irem dois discípulos, da mesma forma como fizera outras vezes, pois, ir de dois em dois dá um sentido de confirmação daquilo que estão fazendo, um confirma a ação e as palavras do outro, um é testemunha do outro, além de ser apoio e estímulo.
O jumento é um animal humilde, não tem aparência bonita, não tem porte elegante e tem capacidade para carregar grandes cargas. E foi exatamente este o animal que Ele escolheu para entrar em Jerusalém. Desta forma, humilde e simples, entra o Rei aclamado pelo povo.
Jesus nunca quis aclamações e sempre pediu a discrição das pessoas com relação ao que fazia e a Ele próprio, e neste momento, se deixa conduzir com louvores e honra, e ser reconhecido como Rei, nas vésperas de sua morte. Um Rei com características inconfundíveis: humilde e manso.
Aqueles que aclamavam a Jesus, O reconheciam como Filho do Deus altíssimo, e muitos O acompanharam nesta hora de triunfo e glória e O seguiram até o Calvário onde iria morrer na cruz.
Estender no chão os mantos e ramos era uma atitude de ação de graças, de abrir caminho ao Rei.
O primeiro ato simbólico da Paixão de Cristo estava realizado. Aparentemente era um ato sem grandes efeitos, mas que já colocava em sobressalto o poder religioso e político: Jesus que já causara problemas na Galiléia está aí aclamado como Messias.
Jesus não se apegou a sua igualdade com Deus, esvaziou-se, tornou-se servo, semelhante aos homens, humilhou-se, fez-se obediente até a morte de cruz.



Nenhum comentário:

Postar um comentário